Em época de epidemia de dengue, os produtores e comerciantes que trabalham no Ceasa (Central de Abastecimento), na rua Antônio Rahe no bairro Mata do Jacinto, em Campo Grande, reclamam da sujeira que se acumula no local e da falta de limpeza na cidade de Campo Grande. Em uma área de 10 hectares o que não falta é restos de produto orgânicos.
O presidente do Ceasa, Jaime Balejo, disse que a última limpeza em toda aárea foi feita em dezembro do ano passado e já solicitou junto a Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura Transporte e Habitação), uma limpeza no local, mas que até agora não obteve resposta.
De acordo com um dos comerciantes, que tem um boxehá 5 anos, os conteineres que existem no pátio não são suficientes para comportar todo o lixo que o Ceasa produz. “A gente se preocupa e já pedimos para administração uma solução”, destaca o rapaz de 27 anos, que pediu para não ser identificado.
Jaime explica que eles pagam uma taxa pelas 11 gôndolas que existem no local e pela coleta, que é feita diariamente. “Além disso, já colocamos cinco lixeiras das 42 que ainda serão instaladas em toda a área”, destaca.
Outro produtor reclama da quantidade de lixo espalhados para todo lado. “Em praticamente todos os pavilhões tem sujeira. A culpa não é só daadministração, mas de todos que frenquentam e trabalhadores no local”.
Basta dar uma volta no entreposto para ver a quantidade de produtos orgânicos estragados, chorume escorrendo dos conteineres e muita mosca. “Aqui tem desde caixas espalhadas até pneu com água parada”, destaca outro funcionário.
Segundo Jaime, ontem a tarde uma equipe com 12 funcionários do Ceasa começaram a limpeza no local. “Já fizemos um oficio para a Seintrha solicitando uma limpeza geral em toda a área a cada dois meses e para a Secretária de Saúde solicitando do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) e da Vigilância Sanitária a dedetização e a desratização a cada 4 meses.
Resposta
Procurada, a Prefeitura de Campo Grande informou que, neste momento, está focada nas ações emergenciais de combate à dengue com a limpeza de logradouros municipais e de áreas públicas como praças, parques e áreas verdes.
Conforme a prefeitura, neste caso, “recai à própria Central de Abastecimento do Estado do Mato Grosso do Sul – Ceasa-MS a manutenção e limpeza do local por ser o gerador dos resíduos”.
Fonte: Campo Grande News